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Dona da Havaianas tem novo diretor-presidente

por Capitalist
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O Conselho de Administração da Alpargatas (ALPA4), dona da Havaianas, designou Liel Miranda como o próximo presidente da empresa, assumindo o cargo a partir de 1º de fevereiro de 2024. Ele sucederá o atual presidente interino, Luiz Fernando Edmond, que permanecerá como membro do colegiado. Atualmente, Miranda ocupa a posição de CEO da unidade de negócios Brasil da Mondelez International. A Alpargatas anunciou um prejuízo líquido de R$ 8,5 milhões no terceiro trimestre de 2023, revertendo o lucro líquido de R$ 45,8 milhões registrado no mesmo período do ano anterior. Essa queda é parcialmente reflexo da redução de 17,8% na receita líquida, que totalizou R$ 896 milhões entre julho e setembro, em comparação com R$ 1,08 bilhão no terceiro trimestre de 2022. O volume de vendas da Havaianas, medido em milhões de pares, registrou uma queda de 21,8% no total, totalizando 51,5 milhões. No Brasil, houve uma redução de 19,7%, atingindo 47,4 milhões, enquanto no exterior, a diminuição foi de 40,1%, alcançando 4,1 milhões. A Alpargatas justificou parte da retração nas vendas no Brasil como resultado do impacto da superestocagem de produtos no terceiro trimestre de 2022. A empresa afirmou que, ao normalizar o volume de pares vendidos, a variação negativa seria de 4%. A ação ALPA4 encerrou o dia 13 cotada a R$ 9,24. Dona da Havaianas A performance da marca no exterior foi prejudicada por problemas na migração de um parceiro logístico na Europa e pela baixa aderência de estoques em relação às ordens de pedidos de clientes, resultando em impactos nas entregas e cancelamentos de ordens. Com a diminuição nos volumes, os custos dos produtos vendidos da holding diminuíram 7%, totalizando R$ 533 milhões. No entanto, o lucro bruto caiu ainda mais, registrando uma redução de 30% para R$ 363,1 milhões, com as margens brutas diminuindo tanto no Brasil quanto no exterior. As despesas operacionais da Alpargatas recuaram 4,9%, atingindo R$ 358 milhões, com os gastos com vendas caindo 10,3% e os gastos gerais e administrativos reduzindo 6,1% para R$ 46,8 milhões. O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 58,6 milhões, representando uma queda de 67,7% em relação ao ano anterior, com a margem caindo 10,2 pontos percentuais, chegando a 6,5%.

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