Ruslana Korshunova viajou com criminoso sexual em 2006, ano de seu auge profissional
Redação Oeste –
Ruslana Korshunova, modelo cazaque-russa, cometeu suicídio dois anos depois de ser levada à “ilha dos pedófilos” do bilionário e criminoso sexual Jeffrey Epstein. A informação foi divulgada em documentos do caso revelados na última quinta-feira, 4.
A modelo nasceu em 1987 no Cazaquistão soviético, e morreu aos 20 anos. Quando foi à ilha de Epstein, ela tinha 18. Em 28 de junho de 2008, por volta das 14h30, Ruslana morreu depois de saltar da varanda de seu apartamento no nono andar de um prédio em Wall Street, o coração do distrito financeiro da cidade de Nova York.
A top model era uma estrela das passarelas em ascensão, e foi o rosto do perfume da grife Nina Ricci. Ela viajou em 2006 para a ilha Little St James de Epstein no avião particular do magnata, o Boeing 727, que foi apelidado de “Lolita Express”. Confira imagens da ilha no vídeo acima.
Auge profissional de Ruslana Korshunova foi no mesmo ano em que ela viajou para a ilha de Epstein
Ruslana teve seu auge profissional em 2006, de acordo com o jornal britânico Daily Mail. Ela estrelou a capa da revista de moda do The New York Times no inverno, e seu portfólio incluía trabalhos para Vera Wang, Kenzo, Christian Dior e Nina Ricci.
O pesquisador Peter Pomerantsev lançou um livro em que detalhou a decisão de Ruslana Korshunova de se juntar ao grupo extremista considerado um culto por seus críticos Rose of the World (“Rosa do Mundo”, em tradução livre), também conhecido como Roza Mira.
A seita ficou conhecida por tratar seus seguidores de modo “desumanizado”. Pomerantsev narrou que as reuniões eram caracterizadas por gritos, confusão e dominação emocional dos membros.
+ Leia mais notícias sobre o Mundo em Oeste
A modelo teria procurado o grupo depois de sofrer uma queda em sua carreira e duas desilusões amorosas. Pouco depois de se inscrever em um curso da seita, que supostamente custava US$ 300 por dia, Ruslana Korshunova foi encontrada morta na rua.
A aparição do nome de Ruslana Korshunova nos registros de voo de Epstein levantou rumores de que ela tivesse sido explorada sexualmente de modo grave na ilha do magnata. Ela viajou em 7 de junho de 2006 no Lolita Express.
Além de Ruslana e de Epstein, também embarcaram o ex-lutador de UFC Lance Calloway; o guarda-costas de Epstein, Igor Zinoviev; e outras duas mulheres, Stephanie Tidwell e a assistente de longa data de Epstein, Sarah Kellen. Sarah foi chamada de “participante consciente da conspiração criminosa” pela juíza que sentenciou a namorada de Epstein, Ghislaine Maxwell.
A Revista Oeste utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de privacidade