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Plebeia australiana não queria ser princesa, mas vai se tornar rainha da Dinamarca

por Revista Oeste - Internacional
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A australiana Mary Elizabeth Donaldson vai se tornar a próxima rainha da Dinamarca, depois que Margrethe 2º abdicou do trono em seu discurso de Ano-Novo, no último dia 31. Ela é mulher do futuro rei, Frederik Andre Henrik Christian. 

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Filha de um professor de matemática e de uma assistente-executiva, Mary nasceu em Hobart, capital do Estado da Tasmânia, na Austrália. Ela estudou Direito e comércio. Depois de passar um tempo em Melbourne, se mudou para Sydney, com a intenção de seguir uma carreira na publicidade. 

Mary começou a se tornar rainha da Dinamarca em um pub

Durante as olimpíadas de Sydney, em 2000, quando Mary tinha 28 anos, conheceu Frederik no pub Slip Inn, em setembro daquele ano. Na ocasião, a jovem não sabia que estava conversando com o príncipe. 

Casamento do príncipe da dinamarca
No discurso de casamento, o príncipe prometeu ‘proteger de todo o coração’ sua mulher | Foto: Reprodução/Twitter/X/@CoutureRoyals

“Na primeira vez que nos conhecemos ou apertamos as mãos, não sabia que ele era o príncipe herdeiro da Dinamarca”, disse Mary, em uma entrevista de 2003. “Foi talvez meia hora depois que alguém veio até mim e disse: ‘Você sabe quem são essas pessoas?’”

Mary é tesouro nacional na Austrália

Mary renunciou à sua cidadania australiana — e britânica, que veio de seus pais escoceses. Ela mantém apenas um leve traço de seu sotaque original. Ela fala fluentemente dinamarquês. No entanto, na Austrália, é celebrada como um tesouro local. 

“A Princesa Mary é uma maravilhosa embaixadora da Tasmânia”, disse Jeremy Rockliff, primeiro-ministro do Estado Australiano, em comunicado recente. “Estamos muito orgulhosos.” 

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Esse interesse dos australianos aumentou depois que o jornal The Australian publicou em sua primeira página a seguinte frase: “Viva Mary, nossa rainha ‘flannie’ vivendo um sonho de conto de fadas”. “Flannie” é uma gíria australiana para camisas casuais de flanela, usadas em fazendas e locais de trabalho, que Mary usava quando era mais jovem. 

Os britânicos também reivindicam a rainha

O Reino Unido também quer reivindicar a futura rainha. A imprensa britânica a retrata como “Mary, Rainha dos Escoceses”, ao citar sua raíz escocesa. A frase, no entanto, tem provocado comentários negativos na Austrália. 

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“Não satisfeitos com sua própria família real, os jornais britânicos tentam reivindicar a próxima rainha da Dinamarca, princesa herdeira Mary, como uma deles.” É o que disse o jornal australiano The Melbourne Age, nesta semana.

Sonho de ser veterinária

Depois que o casal ficou noivo, Mary chegou a dizer a repórteres que não desejava ser princesa. “Não me lembro de desejar um dia ser princesa”, disse, na ocasião. “Queria ser veterinária.” 

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A jornalista australiana Van Badham escreveu no jornal britânico The Guardian que a magia de Mary “reside na pura improbabilidade de uma rainha australiana, cujo caminho para o trono começou em um pub, um tanto insalubre, no centro da cidade”.  

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