Política Gabriel Attal, de 34 anos, entra para a história como o premiê mais jovem do país Myllena Valença – 09 jan 2024 09:57 a- A+ Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Gabriel Attal irá enfrentar um período de desgaste do governo | Foto: Reprodução/Twitter/X Antes de completar dois anos no comando do governo da França, a primeira-ministra Élisabeth Borne renunciou ao cargo, na segunda-feira, 8. Menos de 24 horas depois, o presidente Emmanuel Macron nomeou o atual ministro da Educação, Gabriel Attal, como sucessor de Borne. Com 34 anos, Attal entra para a história como o premiê mais jovem do país. + Leia mais notícias de Política em Oeste Borne, de 62 anos, foi a segunda mulher a assumir o posto de primeira-ministra da França. Ela passou a exercer o cargo em maio de 2022, depois da reeleição de Macron para o seu segundo mandato. O presidente usou o seu perfil no Twitter/X para publicar uma mensagem de agradecimento pela atuação da primeira-ministra. “Seu trabalho ao serviço da nossa nação tem sido exemplar todos os dias”, elogiou. “Você implementou nosso projeto com a coragem, o comprometimento e a determinação das mulheres dos Estados. De todo o coração, obrigado”. Madame la Première ministre, chère @Elisabeth_Borne, votre travail au service de notre Nation a été chaque jour exemplaire. Vous avez mis en œuvre notre projet avec le courage, l’engagement et la détermination des femmes d’État. De tout cœur, merci. pic.twitter.com/G26ifKfKzj— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) January 8, 2024 Desafios do primeiro-ministro Gabriel Attal vai enfrentar um período de desgaste do governo, devido às repercussões da reforma na previdência e à recente aprovação, pelo Parlamento, de uma legislação para lidar com a crise imigratória. Entre as novas regras, os estrangeiros só poderão levar familiares de até 21 anos de idade para morar com eles – e a solicitação só é válida se já residirem na França há pelo menos dois anos. Os imigrantes também só terão acesso a benefícios sociais depois de cinco anos em território francês. Políticas de cotas de migração poderão ser adotadas. + Mais de 300 são presos por protestos na França A revolta popular em torno da medida levou o ministro da Saúde, Aurelien Rousseau, a pedir demissão do cargo, na última semana de dezembro. “Eu o respeito”, declarou o presidente francês, que é acusado por partidos de esquerda de ajudar a “direita radical”. Em ano de Jogos Olímpicos em Paris e de eleições europeias, Macron busca mudanças para ganhar popularidade. As pesquisas de opinião mostram que o chefe do Executivo está até 10 pontos percentuais atrás da líder do partido de direita, Marine Le Pen.
Macron anuncia novo primeiro-ministro da França
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