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IPCA de dezembro acelera e registra alta em todos os setores

por Revista Oeste - Economia
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Economia Avanço foi de 0,56% na comparação com o mês anterior Gabriel Dias – 11 jan 2024 13:21 a- A+ Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Todos os 9 grupos de produtos e serviços que compõem a cesta do IPCA registraram alta | Foto: Reprodução/Pixabay O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou, nesta quinta-feira, 11, que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma aceleração em dezembro de 0,56%. Ele é um dos índices de inflação mais tradicionais do país. + Leia mais de Economia em Oeste O aumento da inflação foi maior do que o esperado. Segundo consenso da London Stock Exchange Group (LSEG), empresa de infraestrutura de mercados internacionais e provisão de dados, a estimativa era uma inflação de 0,48% no último mês do ano. Em dezembro, todos os nove grupos de produtos e serviços que compõe a cesta do IPCA registraram alta. De acordo com o IBGE, a alta dos setores foi de: Alimentação e bebidas – (1,11%); Artigos de residência – (0,76%); Vestuário – (0,7%); Despesas pessoais – (0,48%); Transportes – (0,48%); Saúde e cuidados pessoais – (0,35%); Habitação – (0,34%); Educação – (0,24%); e Comunicação – (0,04%). Leia também: “Focus: mercado mantém projeção de inflação e espera PIB maior em 2024” De acordo com o instituto, todas as capitais brasileiras, com exceção de Aracaju (SE), com deflação de 0,29%, tiveram um aumento da inflação em dezembro. Recife registrou o menor índice, de 0,21%, enquanto Rio Branco registrou o maior, com 0,9%. Alimentos têm alta por causa de temperaturas maiores, diz gerente da pesquisa Alta tem relação com a clima adverso, diz gerente do IBGE | Foto: Tânia Rego/Agência Brasil O setor de alimentos contou com a maior alta da cesta do índice. Em relação a novembro, houve uma aceleração de 0,63%, causando o maior impacto sobre o resultado do índice total. Em nota, André Almeida, gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor, disse que o aumento da temperatura afetou a produção de alimentos. Segundo ele, o clima adverso e o aumento do custo de fertilizantes resultaram em alta de itens mais básicos. Leia também: “Inflação: IGP-10 tem maior alta em 18 meses” “No caso do arroz, que registrou alta pelo quinto mês seguido, a produção foi impactada pelo clima desfavorável”, disse Almeida. “Já a alta do feijão tem relação com a redução da área plantada, o clima adverso e o aumento do custo de fertilizantes.”

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