Ao g1, Nelci Rodrigues de Souza explicou que estava trabalhando em um mercado por volta das 12h de sábado, quando recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificou como funcionário do Nubank, onde ela possui conta. O golpista alegou que outras pessoas estavam fazendo compras no CPF de Nelci e que, por isso, ela precisaria transferir o dinheiro dela para uma suposta nova conta. A vítima recebeu códigos no celular e autorizou transferências nos valores de R$ 19 mil e R$ 9,9 mil, mas o dinheiro, na verdade, foi transferido para uma conta dos criminosos. Ainda acreditando que estava conversando com um funcionário do banco, a promotora de vendas concordou em passar R$ 9,7 mil, referentes ao limite do cartão de crédito, para uma conta dela do Bradesco, mas o valor também acabou indo para o golpista. Quando percebeu que tinha sido vítima de um golpe, a mulher procurou a polícia e as instituições bancárias, mas não havia conseguido reaver o dinheiro até a publicação desta reportagem. O caso foi registrado como estelionato. Falta de alerta e acesso a dados A principal reclamação de Nelci sobre os bancos é em relação, segundo ela, à falta de um alerta de confirmação no momento em que realizava as transações. Além disso, diz que os golpistas sabiam de todos os dados da conta. “Nunca fiz um Pix tão alto assim e muito menos pegar meu único limite e mandar para o Bradesco, e o Bradesco não me chamar, ninguém me chamar para nada. Estou em um desespero, à base de remédio para dormir.” Nelci Rodrigues de Souza afirma que recebeu ligação de uma pessoa que se identificou como funcionário do banco onde ela possui conta — Foto: Valdinei Malaguti/EPTV O que dizem as instituições? A reportagem pediu um posicionamento ao Nubank e Bradesco sobre as reclamações da vítima, mas não obteve retorno até esta publicação. O texto será atualizado quando as instituições se manifestarem. Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região