Osama Bin Laden, o antigo líder da Al-Qaeda, deixou uma herança pessoal significativa de 29 milhões de dólares, conforme revelado em seu testamento tornado público pela administração norte-americana. A quantia estava escondida no Sudão, com a clara intenção de financiar e dar continuidade à “jihad” – a guerra santa – após sua morte.Os documentos, incluindo o testamento, foram encontrados durante o assalto ao complexo de Abbottabad, no Paquistão, onde Bin Laden foi morto pelas forças especiais norte-americanas em maio de 2011. Além da revelação da herança, os papéis também expuseram planos do líder extremista para uma campanha midiática por ocasião do décimo aniversário dos atentados de 11 de setembro.A descoberta da fortuna pessoal de Bin Laden lança luz sobre sua estratégia de assegurar recursos para manter a luta jihadista mesmo após sua morte. O Sudão, onde a herança estava escondida, torna-se um ponto focal nesse contexto.A administração norte-americana divulgou essas informações, destacando a importância dos documentos encontrados no complexo paquistanês. Essa revelação não apenas ressalta a complexidade e o alcance das atividades de Bin Laden, mas também suscita questões sobre a gestão desses recursos pela Al-Qaeda e suas possíveis ramificações.A divulgação do testamento e a exposição dos planos para a campanha mediática revelam aspectos estratégicos e de comunicação que Bin Laden planejava para marcar eventos significativos, como o aniversário dos atentados de 11 de setembro.