Os mais novos estão correndo risco de sobrevivência e situação em torno da saúde mental se tornou absolutamente devastadora
A guerra entre Rússia e Ucrânia completou dois anos neste sábado (24) e já tirou a vida de milhares de pessoas, além de deixar 14 milhões de ucranianos sem casa. Quem mais sente as consequências são os civis, principalmente as crianças. A organização Save The Children denunciou que cerca de 630 mil crianças ucranianas que regressaram para suas casas, desde o início da invasão, enfrentam “necessidades extremas”, que colocam em risco a sobrevivência delas. “A ONU estima queas crianças nas áreas da linha da frente da Ucrânia foram forçadas a passar entre 3 mil e 5 mil horas no subsolo. Isso equivale entre quatro a sete meses. Buscar segurança contra os mísseis e os drones tem um grande custo para estas crianças. As minhas dezenas de conversas na semana passada com famílias e com psicólogos em Kharkiv e nas áreas da linha de frente, deixaram bem claro que a situação em torno da saúde mental se tornou absolutamente devastadora”, diz James Elder, porta-voz da UNICEF.
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