rafapress/Shutterstock.com Atualizações importantes na Pensão por Morte e como dar entrada no INSS O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) implementou mudanças significativas nos critérios e valores da pensão por morte, afetando diretamente os dependentes dos segurados. Essas alterações, introduzidas com a reforma da Previdência em novembro de 2019, impactam tanto a duração quanto o valor dos benefícios pagos, buscando equilibrar as contas do sistema previdenciário. Quem tem direito à pensão por morte? A pensão por morte é um direito dos dependentes de trabalhadores que contribuíam para o INSS e visa minimizar o impacto financeiro causado pela perda de quem sustentava o lar. Os beneficiários são divididos em classes prioritárias, começando com cônjuges ou companheiros e filhos menores de 21 anos, ou com deficiência, seguindo para pais e, por último, irmãos não emancipados, menores de 21 anos ou com deficiência. Entendendo as alterações na duração e no valor da pensão Uma das modificações mais notáveis refere-se ao período de pagamento da pensão. Dependendo do tempo de contribuição do segurado e da duração do casamento ou união estável, a pensão pode ser temporária ou variar conforme a idade do beneficiário no momento do óbito do segurado. Além disso, a reforma ajustou o cálculo do valor da pensão para 50% do valor que seria a aposentadoria do segurado, adicionando 10% por dependente, até o limite de 100%. Essa medida visa manter a viabilidade financeira do sistema previdenciário, mesmo que tenha gerado preocupações entre os dependentes quanto à redução potencial dos valores recebidos. O impacto das mudanças e a necessidade de planejamento As novas regras da pensão por morte do INSS trouxeram um cenário de ajustes para os dependentes, enfatizando a importância do planejamento financeiro frente às novas condições de recebimento. É fundamental que os beneficiários estejam informados sobre seus direitos e as mudanças aplicáveis, para gerenciar adequadamente suas expectativas e finanças.