Um homem queimado foi flagrado nesta segunda-feira (18) sendo socorrido na carroceria de uma caminhonete no trânsito de Petrolina, Sertão de Pernambuco. De acordo com a Polícia Civil (PC), através de relatos, a vítima, Gilsomar Nunes de Aquino, de 40 anos, teria ateado fogo no colchão do seu próprio quarto, na zona rural do município. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso. Segundo parentes da vítima eles teriam chamado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas a ambulância não foi fazer o atendimento porque estava sem macas disponíveis. A vítima foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional de Juazeiro-BA, referência no atendimento de pessoas queimadas na região, mas não resistiu. Em nota, a Secretaria de Saúde de Petrolina informou que o serviço de urgência conta com 5 ambulâncias e 32 macas no município. Mas que, diante da superlotação dos hospitais da região, o SAMU tem ficado com as macas retidas nos hospitais, uma vez que ao conduzir os pacientes as macas acabam servindo de leitos, impedindo assim que novas ocorrências sejam realizadas. Hoje o SAMU ficou das 4 horas da madrugada até as 11 da manhã sem nenhuma maca na base. A Secretaria de Saúde disse ainda que tem mantido diálogo permanente com a direção dos hospitais para acelerar o processo de liberação dos equipamentos e tem acompanhado o andamento do serviço. Também por nota, o Hospital Universitário da Univasf (HU), referência em traumas e ortopedia esclarece que, em função da elevada demanda por atendimentos, a utilização das macas é necessária até a admissão segura do paciente pelo profissional da assistência. Nesta segunda-feira, 4 macas do SAMU de Petrolina e 3 macas do SAMU de Juazeiro, na Bahia, ba foram utilizadas para a entrada de pacientes na unidade. O hu disse ainda que a liberação das macas depende da disponibilidade de leitos, complexidade dos casos e a necessidade de exames e procedimentos. O Hospital Regional, que fica em Juazeiro, não se pronunciou sobre a retenção de macas do SAMU de petrolina. Vídeos: mais assistidos do Sertão de PE