Grupo discutiu acesso à comida e água a partir da questão ‘Você tem fome e sede de quê?’. Feriado marca também a data do Grito dos Excluídos O Grito dos Excluídos, tradicional manifestação que ocorre desde 1995 em várias cidades do país, reuniu nesta quarta-feira (7), grupos religiosos e movimentos sociais em Curitiba. A manifestação reuniu pastorais sociais, movimentos sociais, sindicatos, associações, moradores do bairro e pessoas interessadas em pautas sociais em uma caminhada pela Vila Torres. Neste ano, a intenção do grupo é discutir o acesso à comida e água no país, a partir da questão “Você tem fome e sede de quê?”. “Nós percebemos uma queda na doação dos alimentos em geral, especialmente nas ONGs que atendem as pessoas que vivem em vulnerabilidade. Nós fazemos um apelo hoje que as pessoas que acompanham a gente sejam solidárias. Um quilo de arroz, de feijão, de trigo, vai fazer a diferença na vida das pessoas que passam necessidade”, disse o padre Joaquin Parron. Grito dos Excluídos em Curitiba — Foto: Reprodução/RPC Desde terça-feira (6), voluntárias trabalharam na produção de 125 pães que foram distribuídos em um café da manhã solidário para participantes da manifestação e quem mais passasse pelo local. “Me sinto feliz porque é uma coisa que eu amo e gosto”, afirmou a voluntária Maria de Lourdes de Moraes. Voluntárias produziram pão para café da manhã solidário — Foto: Reprodução/RPC O tema anual do “Grito dos Excluídos e Excluídas” é definido a partir das sugestões de uma rede de articuladores e dialoga com o tema da Campanha da Fraternidade, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Na hora do debate, o grupo considera ainda a conjuntura política, social e econômica do país, além da luta dos movimentos populares e sociais. Em paralelo, a manifestação em Curitiba chamou a atenção também para a causa indígena. VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Deseja receber as notícias mais importantes em tempo real? Ative as notificações do G1!