Lar Politica Há 4 meses, Gilmar criticou a soltura de presos pós-delação premiada: ‘Perversão’

Há 4 meses, Gilmar criticou a soltura de presos pós-delação premiada: ‘Perversão’

por Revista Oeste - Politica
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Política Nesta semana, Moraes usou o mesmo critério para soltar Mauro Cid Edilson Salgueiro – 10 set 2023 20:39 a- A+ Compartilhe de Presente Convide seus amigos para ler este artigo da Oeste. Como assinante você pode liberaraté 2 conteúdosda revista por edição. Gilmar Mendes criticou uma ação que Alexandre de Moraes adotaria meses depois | Foto: Carlos Humberto/SCO/STF Em 9 de maio, durante um julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes chamou de “perversão” e “tortura” o ato de liberar presos pós-acordo de delação premiada. Exatamente quatro meses depois da declaração de Gilmar, o ministro Alexandre de Moraes determinou a soltura do tenente-coronel Mauro Cid — depois de homologar o acordo de delação do militar. publicidade “É muito grave para a Justiça ter esse tipo de vexame”, afirmou Gilmar, no julgamento, referindo-se a um processo da Operação Lava Jato. “As pessoas só eram soltas depois de confessarem e fazer acordo de leniência. Isso é uma vergonha, e não podemos ter esse tipo de ônus.” “Michelle Bolsonaro: Estamos sendo perseguidos” E não parou aí. De acordo com o ministro, determinar a soltura de presos depois de firmar acordo de delação premiada é “coisa de pervertidos”. “Claramente, tratava-se de prática de tortura, usando o poder do Estado”, observou Gilmar. “Sem dúvida nenhuma se trata de pervertidos incumbidos de funções públicas.” Gilmar versus Moraes e os acordo de delação premiada Naquele julgamento, a Segunda Turma do STF analisava um pedido de habeas corpus de Sergio de Souza Boccaletti, ex-engenheiro da Petrobras. Ele e Mário Miranda foram condenados e presos por suspeita de participação no esquema de propinas pagas a políticos do MDB. Corta para setembro. No sábado, houve a confirmação do acordo de delação premiada do Cid — homologado por Moraes. O militar deixou o Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília, durante a tarde. O ex-ajudante de ordens da Presidência deixou o Batalhão do Exército em Brasília quatro meses depois de ser preso na Operação Verine. Fora da cadeia, o militar terá de usar tornozeleira eletrônica, está proibido de sair de casa em determinados horários e impedido de desempenhar suas funções no Exército. Veja todas as restrições que Moraes impôs a Mauro Cid Uso de tornozeleira eletrônica; Comparecimento em juízo, em 48 horas, e comparecimento semanal, às segundas-feiras; Proibição de sair do país e entrega do passaporte, em cinco dias; Cancelamento de todos os passaportes emitidos pelo Brasil em nome do tenente-coronel; Suspensão de porte de arma de fogo, assim como de certificado de registro para coleção, tiro esportivo e caça; Proibição de uso de redes sociais; e Proibição de falar com outros investigados. As exceções são a mulher, filha e o pai, general Lourena Cid. Mais lidas 1 Nova frente fria; confira a previsão completa para a próxima… 2 Brasileiros são chamados de poodle por gerente de resort Chileno 3 Assine a Revista Oeste – Revista Oeste 4 Valor da carne bovina brasileira desaba no mercado externo 5 Novo ciclone extratropical pode provocar ventos de até 100 km/h Canal Oeste Ver todos Nossos colunistas Veja também A Revista Oeste utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de privacidade Newsletter Seja o primeiro a saber sobre notícias, acontecimentos e eventos semanais no seu e-mail.

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