O novo centro de análises pretende estudar e promover meios para combater dispositivos e métodos usados para oferecer conteúdos audiovisuais divulgados de forma não autorizada. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deu um passo importante no combate à pirataria eletrônica com a inauguração do Laboratório Antipirataria, um centro especializado na investigação de dispositivos TV Boxes ilegais. O espaço foi inaugurado na última sexta-feira (1º) e representa um avanço significativo na luta contra as práticas ilegais relacionadas à distribuição não autorizada de conteúdo audiovisual. Tecnologia de ponta no combate à pirataria Equipado com 12 telas de monitoramento e seis estações de trabalho presencial, o Laboratório Antipirataria é uma instalação de alta tecnologia. Assim, ela é capaz de realizar análises detalhadas sobre dispositivos e meios ilegais de pirataria, com acesso remoto, o que amplia sua eficácia. (Imagem: Anatel/Reprodução) O superintendente de Fiscalização da Anatel, Hermano Barros Tercius, explicou que o laboratório possui ferramentas sofisticadas para interromper o funcionamento das TV Boxes piratas. Tais recursos podem analisar até 100 equipamentos ilegais simultaneamente. A Anatel, que possui informações completas sobre os prestadores de serviços de banda larga no país, está em posição estratégica para coordenar bloqueios administrativos ou judiciais de dispositivos ilegais. Colaboração com a indústria A criação do Laboratório Antipirataria é resultado de uma parceria com a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), que tem apoiado a Anatel em sua luta contra os dispositivos piratas. O Laboratório Antipirataria faz parte do Plano de Ação para Combate ao Uso de Decodificadores Clandestinos do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), lançado em fevereiro pela agência. O programa já realizou 29 operações desde então, apreendendo mais de 1,4 milhão de aparelhos e bloqueando mais de 1,4 mil endereços onde os criminosos habilitavam essas TV Boxes piratas. A Anatel adotou uma postura de tolerância zero em relação a tais dispositivos ilegais, devido aos riscos que representam para os consumidores. Um relatório da Anatel divulgado no ano passado revelou que os produtos falsificados frequentemente contêm softwares maliciosos, capazes de serem explorados por criminosos para roubo de dados e informações pessoais dos usuários. Com o Laboratório Antipirataria e o compromisso da Anatel em combater a falsificação eletrônica, a agência trabalha incansavelmente para proteger os consumidores e a indústria audiovisual legalizada no Brasil.